Seeb Apucarana

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Bancários buscaram sensibilizar a população para as reivindicações

Na manhã desta sexta-feira 28, os bancários de Apucarana (PR) realizaram atividade conjunta com o Sindicato dos Bancários de Cornélio Procópio de mobilização para a Campanha Nacional 2015. Acompanhados por músicos, visitaram as principais agências da cidade, para divulgar que está chegando a hora de somar forças para romper com a intransigência dos bancos.

Maria Salomé Fujji, presidenta do Sindicato dos Bancários de Apucarana, avalia que para conquistar os avanços almejados na Campanha a categoria vai precisar de muita garra, pois o posicionamento da Fenaban, bem como dos representantes do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, demonstra que o diálogo em torno das reivindicações não vai ser fácil.

“Em todas as reuniões realizadas nos últimos dias os bancos não apresentaram qualquer proposta que vá de encontro com as nossas reivindicações em relação ao emprego e condições de trabalho. A continuar desse jeito, só mesmo com a paralisação das atividades conseguiremos mudar essa conduta e fazer com que as negociações transcorram de forma séria e que surjam propostas próximas do que estamos pleiteando nesta data base”, avalia Salomé.

Exploração Não tem Perdão!

Divonzir Lemos Carneiro, presidente do Sindicato dos Bancários de Cornélio Procópio, afirma que os clientes e usuários dos bancos em Apucarana se mostraram receptivos às demandas levantadas pela categoria nesta Campanha.
“Várias de nossas reivindicações vão de encontro com os anseios das sociedade, como, por exemplo, a ampliação do horário de atendimento nos bancos, o que vai necessitar de mais contratações, além da realização de uma Conferência Nacional para discutir a regulamentação do Sistema Financeiro Nacional para que os brasileiros apontem o que querem desse setor”, explica.

Para Divonzir, esse apoio da população é essencial para vencer a tradicional resistência dos bancos aos avanços pretendidos pela categoria. “Precisamos de todos os esforços para cobrar o fim da exploração do setor que não se preocupa com o social e só pensa em ampliar cada vez mais seus lucros exorbitantes”, ressalta o presidente do Sindicato dos Bancários de Cornélio Procópio.

Por Armando Duarte Jr.
Jornalista Diplomado – 2.495/PR