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O gerente Regional do BB, Clóvis Ferreira de Souza, com Hermes Gonçalves, Antonio Pereira da Silva e Maria Salomé Fujjii, do Sindicato de Apucarana

O Sindicato de Apucarana se reuniu ontem (2/08), com o gerente Regional do Banco do Brasil em Maringá, Clóvis Ferreira Souza, para cobrar a solução dos problemas decorrentes da falta de pessoal nas agências de Rio Branco do Ivaí e de Ivaiporã.

De acordo com Maria Salomé Fujii, presidenta do Sindicato de Apucarana, é grande a escassez de funcionários nestas duas unidades, provocando sobrecarga de serviços e atendimento precário à população.

“A agência de Rio Branco do Ivaí está com o quadro reduzido desde fevereiro deste ano, quando houve um violento assalto lá. Em função disso, funcionários e funcionárias estão afastados e o banco não providenciou a substituição. Em Ivaiporã, a dotação também não é suficiente para dar conta da demanda de serviços”, explica.

Salomé afirma que o assalto em Rio Branco do Ivaí causou a “síndrome de pânico” em alguns bancários e bancárias que foram feitos de reféns dos bandidos e que por isso eles foram transferidos para outras unidades.

“Com isto, a agência está com metade do seu efetivo, não tem caixa nem escriturário e só faz atendimento para casos de urgência, ficando fechada para o público em geral”, revela.

A presidenta do Sindicato de Apucarana disse que essa questão de falta de pessoal já foi levada à Comissão de Empresa dos funcionários do BB e à administração do banco no Paraná, mas até agora a situação não foi resolvida, precarizando as condições de trabalho e os serviços aos clientes.

“O banco afirmou que tem 105 bancários e bancárias sobrando no Paraná, mas nenhum deles quer ser transferido, porque se fizerem isso perderão as gratificações que têm atualmente se tiverem que assumir as funções de escriturário ou de caixa nos municípios que estão precisando preencher estas vagas. Para contornar essa situação, basta o BB convocar os concursados”, sugere Maria Salomé.

Por Armando Duarte Jr.