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Dirigentes sindicais do HSBC de todo o país participaram nos dias 19 e 20 de novembro, em Curitiba, de reunião nacional para discutir as ações que estão sendo feitas para garantir os empregos no banco ao fim do processo de venda do controle acionário da filiar brasileira para o Bradesco e a situação da AB, a Associação dos Funcionários.

Na ocasião, foi denunciado o aumento das pressões pelo cumprimento das metas e a ameaças feitas por gestores aos funcionários em relação aos seus empregos. “Em função disso, vários bancários têm sido demitido por justa causa e diversos estão saindo para trabalhar em outros bancos e cooperativas de crédito”, relata Maria Salomé Fujii, presidenta do Sindicato de Apucarana.

De acordo com Salomé, o Bradesco tem adotado a política de demitir e não repor as vagas, reduzindo cada vez mais seu quadro de pessoal.

Patrimônio da AB

No sábado (21/11), os dirigentes sindicais do HSBC participaram de Assembleia para deliberar a respeito da venda de 14 salas pertencentes à entidade localizadas num prédio antigo em Curitiba. “Elas estão avaliadas em torno de R$ 160 mil cada, mas como está difícil de vender ou até mesmo alugar, geram despesas com o condomínio”, explica a presidenta do Sindicato de Apucarana.

Na Assembleia foi aprovada a venda com as seguintes ressalvas:

1)     A AB terá que anunciar a venda das salas por no mínimo 60 dias em jornais especializados;

2)     Vender por no mínimo 80% do valor avaliado;

3)     O valor apurado será investido em melhorias nos clubes ou ficará em uma conta separada do caixa da associação.

Segundo Maria Salomé, na Assembleia os dirigentes sindicais fizeram vários questionamentos à diretoria da AB e se posicionaram contra a venda. “Solicitamos abertura das contas e transparência para que os sócios possam acompanhar como está sendo administrada a AB. Também defendemos a realização de uma nova Assembleia e mudanças no estatuto da Associação”, finaliza.

Por Armando Duarte Jr.
Jornalista Diplomado – 2.495/PR